Após um alívio ontem, os principais mercados internacionais voltam a cair, em meio à ausência de maiores indicadores. Diante disso, os investidores passam a buscar direcionadores em outros mercados, como o das commodities, onde o petróleo sobe quase 2%, após perdas de mais de 4% ontem, e os preços futuros do minério de ferro caíram mais 0,25% em Dalian, cotados a US$ 138,92 por tonelada.
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O dólar, por sua vez, opera perto da estabilidade ante a maioria das moedas e os retornos das Treasuries estão em leve alta. Dessa forma, as bolsas na Europa operam em queda nesta terça-feira (09), tal qual os índices futuros em Nova York.
Apesar do mau humor internacional, a valorização do petróleo pode contribuir para ajustes positivos em ações como a Petrobras (PETR4), que liderou as perdas ontem. Entre os direcionadores locais, o encontro previsto do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, com líderes do Senado para debater a Medida Provisória da compensação pela desoneração da folha pode influenciar os juros futuros.
Agenda econômica
Brasil: Foi divulgada logo cedo (8h00) a primeira prévia do Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) de janeiro, mostrando deflação de 0,67%, contra uma queda de 0,26% em dezembro. Entre os eventos, o Tesouro realiza leilão de títulos públicos federais (11h00).
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EUA: Destaque apenas para os dados da balança comercial (10h30).
Europa: A produção industrial da Alemanha caiu 0,7% em novembro ante outubro, segundo dados com ajustes sazonais publicados pelo Destatis, o escritório de estatísticas do país, ficando abaixo da expectativa de estabilidade. Apenas a produção manufatureira diminuiu 0,5% na comparação mensal de novembro, enquanto o setor de construção sofreu queda de 2,9%.
No comparativo anual, a produção geral da indústria alemã encolheu 4,8% em novembro, no cálculo sem ajustes. As encomendas à indústria alemã subiram 0,3% em novembro ante outubro, mas ainda abaixo da expectativa de 1% no período. Esse desempenho positivo se deve às encomendas domésticas, que avançaram 1,4% em novembro ante o mês anterior, enquanto as encomendas externas contraíram 0,4%.
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