Após o claro movimento de rotação, que impulsionou o desempenho de alguns setores em detrimento das empresas de tecnologia, o que se vê nesta manhã de quinta-feira (17) é um ajuste de possíveis exageros que possam eventualmente terem sido precificados. Assim, depois da máxima histórica ontem, o futuro do Dow Jones recua, enquanto as perspectivas são de recuperação para o S&P 500 e o Nasdaq, por exemplo. Do outro lado do atlântico, antes de decisão de política monetária do Banco Central Europeu (BCE), o clima é mais positivo, com a maioria das bolsas em alta leve.
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Em outros mercados, o dólar exibe alguma fraqueza frente às demais moedas, os retornos dos Treasuries sobem, os contratos futuros do petróleo operam estáveis, em reflexo ao maior salto diário em um mês ontem, após os estoques americanos registrarem seu terceiro declínio semanal consecutivo, enquanto os preços futuros do minério de ferro tiveram alta leve, após caírem para até US$ 104,10 a tonelada em Singapura, diante do aumento das ofertas pelas mineradoras –de forma geral, investidores parecem esperar a publicação de documento com possíveis resoluções no encontro do Partido Comunista chinês antes de reforçarem suas convicções sobre os rumos da commodity.
Considerando a agenda local mais esvaziada, as atenções devem se concentrar no exterior, especialmente na decisão do BCE e discursos de dirigentes do Federal Reserve (Fed). Antes disso, a indicativa de um dia de ganhos tímidos para os ativos locais –pelo menos é o que sugere o desempenho do EWZ, o principal ETF do Brasil negociado em Wall Street, no pré-mercado.
Agenda econômica 18/07:
Brasil
O Ministério da Fazenda divulga o Boletim Macrofiscal, com novas projeções para indicadores como PIB e inflação (15h30).
EUA
As atenções se voltam à divulgação de pedidos semanais de auxílio-desemprego (9h30) e a discursos de dirigentes do Federal Reserve: Lorie Logan, de Dallas (14h45 e 19h45) e a diretora Michelle Bowman (20h45).
Europa
Destaque para a decisão de política monetária do Banco Central Europeu (9h15), seguida da entrevista coletiva da presidente da instituição, Christine Lagarde (9h45).
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