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Abertura de Mercado: apostas crescentes de cortes de juros levam Nova York à novos recordes

Os principais fatos e acontecimentos que vão impactar o Ibovespa nesta quinta-feira (16)

Como tem sido a tônica nos últimos dias, os investidores internacionais seguem praticamente convictos sobre a possibilidade de (ao menos) dois cortes de 0,25 pp nas Fed Funds (equivalente à taxa Selic no Brasil)
este ano – especialmente depois dos últimos dados de inflação na maior economia do mundo confirmarem, de alguma maneira, uma desaceleração da dinâmica de preços, tanto para as empresas, quanto para a população em geral.

Assim, antes dos voláteis dados semanais de empregos nos Estados Unidos, o que se vê é a manutenção do bom humor nos mercados acionários, em especial entre os índices futuros de Nova York. Nessa quarta-feira (15), bolsas de NY fecham em alta e três índices renovam recordes históricos.

Em outros mercados, o dólar apaga a queda registrada frente outras moedas mais cedo, os rendimentos dos Treasuries (títulos da dívida estadunidense) de dez anos estão perto da estabilidade, os contratos futuros do petróleo mantêm o patamar da véspera, ainda em reação à redução dos estoques americanos, enquanto os preços futuros do minério de ferro avançaram ao seu nível mais alto em três semanas em meio a um renovado otimismo sobre os esforços da China para enfrentar sua prolongada crise imobiliária, depois de notícias de que o Governo local estaria planejando realizar uma reunião com autoridades na sexta-feira (17) para discutir o mercado imobiliário, incluindo uma proposta para eliminar excesso de estoque.

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Depois dos ajustes na véspera, esse tom positivo no exterior deveria apoiar alguma recuperação do Ibovespa, mas ainda limitada pela crescente percepção de risco político-fiscal, diante das intervenções na Petrobras (PETR3; PETR4) e a planos do Governo para socorrer o Rio Grande do Sul (ainda que esses valores não sejam contemplados mais na meta fiscal diante do status de calamidade).

Agenda econômica 16/05:

Brasil: Entre os indicadores do dia, destaque para o Índice Geral de Preços – 10 (IGP-10, que registra a inflação no período compreendido entre o dia 11 do mês anterior e o dia 10 do atual) de maio (8h), o monitor do Produto Interno Bruto (PIB) de março (10h15) e o boletim Macrofiscal da Fazenda de maio (13h30).

Na agenda de eventos, os diretores do Banco Central (BC) Diogo Abry Guillen (Política Econômica) e Renato Dias de Brito Gomes (Organização do Sistema Financeiro e Resolução) participam de palestra em conferência anual da instituição (9h) e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se reúne com os Ministros Alexandre Padilha (Relações Institucionais), Rui Costa (Casa Civil) e Fernando Haddad (Fazenda) pela manhã (10h30).

EUA: Estão programados os pedidos semanais de auxílio-desemprego (9h30) e os dados de produção industrial em abril (10h15). Além dos indicadores, quatro dirigentes do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) participam de eventos: o vice-presidente Michael Barr (11h), Patrick Harker, de Filadélfia (11h30), Loretta Mester, de Cleveland (13h) e Raphael Bostic, de Atlanta (16h30).

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China: No final do dia, saem os dados de produção industrial e vendas no varejo de abril (23h).

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