O início da sessão desta quarta-feira (13) é de sinais mistos no exterior, com os índices futuros de Nova York operando com um leve viés negativo, mas perto da estabilidade, após o índice S&P 500 registrar novamente ontem a maior pontuação de fechamento da história, enquanto na Europa as bolsas avançam, à espera de discursos de dirigentes do Banco Central Europeu.
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Sem indicadores mais relevantes na agenda americana hoje, os investidores aguardam pelos dados de inflação ao produtor (PPI) por lá, que serão conhecidos nesta quinta-feira (14), para enfim reforçar as suas apostas sobre a trajetória de juros na maior economia do mundo – o núcleo da inflação ao consumidor (CPI), por exemplo, mostrou que o desafio do combate à inflação ainda não foi solucionado, embora o índice tenha ficado dentro das estimativas dos economistas.
Fora do mundo das bolsas, o dólar mostra viés de alta ante outras moedas fortes, os rendimentos dos Treasuries ganharam força e sobem, os contratos futuros do petróleo exibem ganhos, revertendo movimento de baixa da véspera, enquanto os preços futuros do minério de ferro caíram mais 2,53% em Dalian, na China.
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A ausência de um forte referencial externo, somada aos sinais mistos vindos das principais
commodities para o Ibovespa, podem limitar a tomada de risco por aqui. Como tem sido a tônica, o ambiente fiscal continua sendo o principal direcionador para a trajetória das taxas de juros futuras – e, por consequência, determinante para o desempenho dos demais ativos de risco. E, neste sentido, a Secretaria Especial de Assuntos Federativos da Secretaria de Relações Institucionais convidou representantes de municípios para uma reunião para discutir a proposta do governo para desonerar a folha de pagamento dos municípios.
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