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Abertura de Mercado: Presente, passado e futuro… Inflação é o tema de vez!

Os principais fatos e acontecimentos que vão impactar o Ibovespa nesta quarta-feira (26)

O clima é de indefinição nesta manhã de quarta-feira (26) nos principais mercados internacionais, mas os índices futuros de Nova York sugerem a continuidade, ainda que tímida, dos ganhos da última terça-feira, na esteira da recuperação das ações da Nvidia (NVDC34). Os ativos da gigante fabricante de chips sobem quase 3% no pré-mercado, ampliando a recuperação do tombo que retirou cerca de US$ 430 bilhões de valor de mercado na última segunda-feira – veja detalhes aqui.

Há, no entanto, alguma apreensão entre os investidores antes do primeiro debate rumo à corrida presidencial americana, que será realizado na quinta-feira (27). Pesquisas apontam que o possível candidato republicano às eleições, Donald Trump, tem 52% de chance de sair vencedor do pleito de novembro, contra o democrata e atual presidente Joe Biden, que vem reduzindo a distância para o rival.

Para além dos mercados acionários, os rendimentos dos Treasuries (títulos da dívida estadunidense) e o dólar avançam, os contratos futuros do petróleo têm alta leve, antes do relatório do governo americano sobre os estoques da commodity. Os preços futuros do minério de ferro avançaram pelo segundo dia consecutivo, com alta de 3,38%, cotados a US$ 113,73 por tonelada.

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Diante da ausência de um referencial externo mais forte, o apetite a risco por aqui tende a ser mais contido, embora o provável aval do Governo ao decreto que altera o regime de meta de inflação anual para o modelo de meta contínua a partir de 2025, com alvo em 3%, sugira algum abrandamento nas expectativas e uma possível retirada adicional dos prêmios na curva de juros, especialmente entre os vencimentos mais longos. Por outro lado, a prévia da inflação pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) em junho será decisiva para as apostas de curto prazo sobre a dinâmica dos preços em 2024.

Agenda econômica

Brasil: Destaque para o IPCA-15 de junho (9h) e as divulgações do relatório mensal da dívida (10h30) e das contas do Governo Central (14h30), ambos produzidos pelo Tesouro. Para o dado de inflação, espera-se alta de 0,43% em junho, de 0,44% em maio, enquanto o dado em 12 meses e a média dos núcleos devem acelerar. Entre os eventos, o Conselho Monetário Nacional (CMN) se reúne para deliberar sobre a meta de inflação (15h).

EUA: Serão informadas as vendas de moradias novas (11h), o relatório semanal de estoques de petróleo (11h) e a divulgação do teste de estresse bancário pelo Federal Reserve (Fed, o banco central americano) (17h30).

Europa: A confiança do consumidor na Alemanha deverá apresentar piora no mês que vem, uma vez que o instituto Gfk aponta que o índice recuará para 21,8 pontos em julho, ante 21,0 no mês anterior (leitura revisada de 20,9) – um resultado abaixo da expectativa de aumento da confiança para um recuo de 19 pontos.

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