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As bolsas internacionais encerraram a sessão desta segunda-feira (29) em alta moderada, repetindo a dinâmica da sexta-feira, quando dados de inflação (PCE) dentro do previsto reforçaram apostas de cortes de juros pelo Federal Reserve. O movimento foi sustentado pela expectativa para o payroll desta semana, enquanto os rendimentos dos Treasuries recuaram e o dólar perdeu força globalmente, pressionado também pelo risco de paralisação do governo americano diante do impasse orçamentário no Congresso.
Entre as commodities, metais exceto minério de ferro avançaram com a fraqueza da moeda americana, mas o petróleo caiu quase 3% após rumores de aumento da oferta pela Opep+ e retomada das exportações do Curdistão.
No Brasil, o Ibovespa chegou a renovar máxima histórica intraday acima dos 147 mil pontos, impulsionado pelo otimismo com possível diálogo comercial entre Brasil e EUA e pelo ingresso de fluxo estrangeiro. No entanto, declarações do presidente do Banco Central Gabriel Galípolo reforçando que não há “atalho” para levar a inflação à meta e que os juros precisam permanecer elevados por mais tempo reduziram o fôlego do índice.
Apesar da geração de vagas bem abaixo do esperado em agosto, evidenciada pelo Caged, a curva de juros futuros reverteu a tendência de queda e encerrou em alta. Em contrapartida, o dólar manteve leve baixa, acompanhando o alívio externo com a queda dos Treasuries.
Na sessão, o principal índice da B3 subiu 0,61% aos 146.337 pontos, com giro financeiro de R$ 18 bilhões, enquanto o dólar recuou 0,30% frente ao real, cotado a R$ 5,32.
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