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Bolsas sobem com apostas em adiamento de tarifas por Trump; veja os destaques do mercado

Cenário externo positivo impulsiona ativos locais, enquanto investidores monitoram impasse sobre o IOF e agenda política em Brasília

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Enquanto aguardam novos dados de emprego americanos, depois que indicadores acima do previsto ontem não corroboraram apostas em cortes de juros no próximo mês, os investidores tentam se manter otimistas em relação ao mercado nesta quarta-feira (2).

Neste ambiente, os índices futuros de Nova York operam de lado e bolsas europeias têm leve alta. Essa relativa calmaria também pode estar sendo alimentada pelas expectativas de que o presidente americano Donald Trump (mais uma vez) estenderá o prazo das tarifas com base em seu padrão de recuar após uma ameaça inicial (algo que ganhou até uma expressão entre os investidores: TACO).

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Em outros mercados, os rendimentos dos Treasuries (títulos de dívida emitidos pelo governo norte-americano) estendem a alta de ontem, o dólar interrompe a queda recente, os contratos futuros do petróleo se sustentam após a alta da terça-feira (1º), enquanto os preços futuros do minério de ferro dispararam 1,69% na madrugada em Dalian, na China, aos US$ 100,82 por tonelada, depois que a alta liderança do país prometeu reprimir a competição “desordenada” de preços baixos e eliminar gradualmente parte da capacidade industrial.

A conjuntura de commodities (produtos primários) e bolsas em alta no exterior parece ser o combustível necessário para a continuidade do bom momento para os ativos locais hoje. Internamente, os conflitos entre o Governo e o Congresso em torno do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) seguem no radar e, neste sentido, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, afirmou ontem que o Governo tem o direito de tentar reverter na Justiça a derrubada do decreto que aumentava o imposto, enquanto entidades empresarias, como a Confederação Nacional da Indústria (CNI), pediram ao Supremo Tribunal Federal (STF) para manter a decisão do Congresso.

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Agenda econômica

Brasil

Destaque para a divulgação dos dados da produção industrial de maio (9h) e as vendas de veículos de junho. Para o dado da indústria, a mediana das estimativas aponta queda de 0,5%, após alta de 0,1% em abril. Entre os eventos previstos para o dia, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva fará uma caminhada do feriado estadual da Independência da Bahia, em Salvador (9h30) e depois embarca para Buenos Aires, para reunião da Cúpula do Mercosul.

O Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, também cumpre agenda em Buenos Aires, com destaque para a reunião bilateral com seu homólogo argentino. Investidores também acompanham a participação de Nilton David, diretor de Política Monetária do Banco Central, em evento aberto em São Paulo (12h30), enquanto o diretor de Regulação, Gilveu Vivan, participa de evento da ABBC (13h30).

EUA

O relatório ADP (payroll) de criação de empregos no setor privado é o dado mais relevante (9h15).

Europa

A presidente do Banco Central Europeu (BCE), Christine Lagarde faz discurso de encerramento do Fórum de Sintra, em Portugal (11h15).

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