As principais Bolsas globais sobem nesta segunda-feira (24), impulsionadas por expectativas de corte de juros nos Estados Unidos após declarações do diretor do Federal Reserve (banco central dos EUA), Christopher Waller, reforçarem a possibilidade de flexibilização em dezembro. Em Nova York, os índices avançam com destaque para tecnologia, enquanto os juros longos dos Treasuries firmam queda, com a T-note de 10 anos recuando para 4,053% e o T-bond de 30 anos para 4,689%, refletindo apostas de mudança na trajetória monetária do Fed. O índice DXY opera estável, e o petróleo Brent apresenta alta moderada, sustentado por expectativas para a reunião da Opep e sinais de distensão geopolítica.
Às 14h20 (de Brasília), o Ibovespa subia 0,24%, aos 155.144 pontos, apoiado pela melhora nas projeções do Boletim Focus, que indicou queda nas expectativas para inflação e Selic em 2026, reforçando apostas de cortes à frente. O movimento derruba os juros futuros em todos os vencimentos, enquanto o dólar recuava 0,18% frente ao real, cotado a R$ 5,39, acompanhando o cenário externo.
Entre os papéis do Ibovespa, ações ligadas à economia doméstica lideram ganhos, apoiadas pela perspectiva de juros menores. Vamos (VAMO3), Magazine Luiza (MGLU3) e GPA (PCAR3) figuram entre as maiores altas, enquanto Neoenergia (NEOE3) dispara após a Iberdrola anunciar OPA para fechamento de capital. Totvs (TOTS3) recua em movimento de realização após forte valorização no ano. No setor financeiro, bancos operam próximos à estabilidade, e petroleiras cedem diante da volatilidade do Brent. Mineradoras apresentam desempenho misto, com Vale (VALE3) em leve alta e CSN Mineração (CSNA3) entre as maiores quedas.
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