Na principal agenda desta quarta-feira, a ata do mais recente encontro de política monetária do FED ressaltou incertezas em relação à trajetória dos juros, mas indicou desaceleração na economia americana e contribuiu para o recuo dos Treasuries na sessão, revertendo o avanço observado desde
o início do dia e corrigindo parcialmente a alta acumulada recentemente.
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Apesar do movimento técnico favorável, os índices de Nova York encerraram o dia no campo negativo, enquanto na Europa as bolsas também fecharam em queda. Já o petróleo ganhou fôlego e avançou mais de 3% após a notícia de que um protesto fechou as operações de um importante campo petrolífero da Líbia, além de um comunicado da Opep+ reforçando o compromisso com a estabilidade do mercado e tensões no oriente
médio.
Por aqui, o Ibovespa andou na contramão do exterior e teve leve alta de 0,10% aos 132.834 pontos, apoiado principalmente pelos papéis da Petrobras, em sintonia com a disparada do petróleo no exterior.
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O movimento, contudo, foi limitado pelo recuo das bolsas americanas, da Vale e demais metálicas, apesar da forte alta do minério de ferro de 2,93% nesta madrugada em Dalian. O giro financeiro da sessão foi de R$ 21,3 bilhões. No câmbio, o dólar encerrou o dia estável em relação ao real, cotado a R$ 4,92, enquanto na curva de juros doméstica o movimento foi misto, com oscilações tímidas.
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