A sessão desta terça-feira (4) foi de comportamento misto para as principais bolsas globais, com as praças da Europa em queda, alinhadas ao movimento de queda do minério de ferro e do petróleo, enquanto os índices de ações nos EUA passaram a subir na reta final dos negócios. A preocupação dos investidores em relação a oferta de petróleo por parte da Opep+ manteve a cotação da commodity pressionada, com o brent sendo negociado na casa dos US$ 77/barril. No caso do minério, as incertezas em relação a demanda levaram o preço para o menor nível desde meados de abril, na casa dos US$
115/tonelada.
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Enquanto isso, no cenário doméstico, o destaque ficou por conta da leitura do PIB do 1T24, que surpreendeu ao mostrar crescimento de 0,8% em relação ao trimestre anterior, acima da mediana estimada em 0,7%. Em base anual, o PIB brasileiro avançou 2,5%. Apesar da leitura do dado reforçar um quadro favorável para atividade, a bolsa voltou a recuar, penalizada naturalmente pelo recuo das blue chips Petrobras e Vale. Ao mesmo tempo, o PIB melhor que o esperado reduz as apostas
de uma política monetária mais moderada e justificou um movimento de alta dos juros futuros.
Nesteambiente, o Ibovespa encerrou o dia em baixa de 0,19%, aos 121.802 pontos e volume financeiro de R$ 20 bilhões, enquanto o dólar subiu 1%, na casa dos R$ 5,29. Amanhã, a agenda local reserva a Pesquisa Mensal da Industria (abril) e, nos EUA, sai a pesquisa ADP sobre geração de vagas no setor privado (maio).
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