A divulgação do payroll foi o principal destaque da sessão desta sexta-feira (8). O relatório de emprego nos EUA indicou criação de 199 mil vagas em novembro, acima da previsão de 185 mil vagas. Além disso, a taxa de desemprego ficou em 3,7%, quando a previsão era de 3,9%.
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Com isso, esfriaram por enquanto as expectativas de que o Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) possa adotar uma postura mais branda e as apostas sobre o início de corte de juros nos EUA foram alteradas de março para maio, impulsionando a alta dos rendimentos dos títulos de renda fixa de dívida pública do governo norte-americano (Treasuries) e do dólar. Ao mesmo tempo, os dados do payroll mostraram a resiliência da economia americana e indicaram que o consumo seguirá forte nos próximos meses, afastando o risco de recessão.
Nesse ambiente, as bolsas em Nova York fecharam no campo positivo. Na Europa, a sessão desta sexta-feira também foi de ganhos, com os mercados acionários fechando em alta, após a queda no índice de preços ao consumidor (CPI) da Alemanha reforçar expectativa de manutenção nos juros do Banco Central Europeu.
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Aqui no Brasil, o Ibovespa acompanhou o desempenho de seus pares no exterior, sendo apoiado também pelo aumento dos preços das commodities, com o petróleo subindo mais de 2%, recuperando parte das perdas recentes. Ao término da sessão, o principal índice da bolsa da brasileira tinha alta de 0,86% aos 127.094 pontos.
No mercado de câmbio, o dólar avançou 0,42% cotado aos R$ 4,93/US$, alinhado ao fortalecimento da divisa no mercado internacional. Por sua vez, o avanço dos juros dos treasuries se refletiu no comportamento dos DIs que avançaram na sessão.
Na agenda econômica da próxima semana, destaque para a super quarta-feira (13), com as decisões de taxa de juros no Brasil e nos EUA.
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