Nesta quinta-feira, foram divulgados dados mistos sobre a economia norte-americana. O CPI (índice de preços ao consumidor) de setembro mostrou inflação acima do previsto, indicando um cenário desfavorável a novos cortes de juros. Por outro lado, a elevação superior à esperada no número de novos pedidos de auxílio-desemprego sugeriu o aumento das chances de juros menores. Embora a tese majoritária ainda seja de corte de 0,25 ponto porcentual nos juros dos Estados Unidos na próxima reunião, ainda na sessão de hoje, comentários de um dos dirigentes regionais do Fed elevaram as apostas na manutenção dos Fed Funds no mês que vem, o que impulsionou os juros dos treasuries. Nesse cenário, o dólar se fortaleceu em relação às demais divisas, enquanto os índices acionários de Nova York fecharam no campo negativo. Na Europa, as bolsas encerraram a sessão em queda, repercutindo o baixo apetite ao risco após os dados nos Estados Unidos, além da ata da última reunião de política monetária do Banco Central Europeu (BCE).
Leia também
Aqui no Brasil, o avanço do preço do petróleo no mercado internacional sustentou as ações da Petrobras, ajudando a evitar o contágio da queda das bolsas americanas ao Ibovespa. Ao término do pregão, o principal índice da bolsa brasileira tinha alta de 0,30% aos 130.353 pontos com giro financeiro de R$ 17 bilhões. Já no mercado de juros futuros, o avanço dos juros dos Treasuries, persistentes preocupações com a inflação e com o cenário fiscal adicionaram mais prêmios à curva de juros. O dólar fechou estável aos R$ 5,59.
Confira todos os vídeos e podcasts diários produzidos pela Ágora Investimentos.
Publicidade
Conteúdos e análises exclusivas para ajudar você a investir. Faça seu cadastro na Ágora Investimentos