Nesta quinta-feira, dia de agenda internacional movimentada, os mercados no exterior focaram em uma série de dados americanos, em busca de sinais sobre os próximos passos de política monetária do Fed. O quadro de apostas se movimentou após o varejo e a indústria americanos revelarem resultados mais fracos do que o esperado, embora os pedidos de auxílio-desemprego tenham baixado menos que a estimativa.
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Nesse ambiente, as bolsas em Nova York fecharam em alta, com o índice S&P 500 renovando recorde de fechamento, acima dos 5 mil pontos. Na Europa, os mercados acionários também encerraram o dia em alta com os investidores de olho nos balanços corporativos, e apesar da presidente do BCE, Christine Lagarde ter descartado a possibilidade de apressar cortes de juros e arriscar repique da inflação por lá.
Aqui no Brasil, a alta do Ibovespa foi amparada pela valorização das bolsas americanas, bem como pela alta das ações da Petrobras em dia de ganhos do petróleo no mercado internacional. Assim, o principal índice da bolsa brasileira encerrou a sessão com alta de 0,62% aos 127.804 pontos com giro financeiro de R$ 22,9 bilhões.
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No mercado de juros futuros, o alívio nos rendimentos dos Treasuries estimulou fechamento da curva futura no Brasil. No mercado de câmbio, após operar em leve alta ao longo da tarde, o dólar à vista trocou de sinal na última hora de negócios, alinhando-se ao movimento de perda de fôlego da moeda americana no exterior, e fechou com ligeira queda de 0,07% cotado aos R$ 4,97.
Na agenda econômica internacional de amanhã, sexta-feira, os investidores vão monitorar as divulgações do índice de preços ao produtor (PPI) e a confiança do consumidor da Universidade de Michigan nos EUA.
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