Na volta do feriado de Memorial Day nos EUA, a sessão desta terça-feira foi de aversão ao risco nos
principais mercado globais, com avanço firme dos rendimentos dos Treasuries – em reflexo a sinalizações mais duras de membros do FED –, e à espera das leituras de PIB e inflação ao consumidor (PCE) que serão publicadas nos próximos dias.
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Nas bolsas, o índice Nasdaq renovou máxima histórica diante do salto da Nvidia, porém, o S&P500 ficou próximo da estabilidade, enquanto o Dow Jones sucumbiu à deterioração no mercado de juros futuros e apresentou queda. Já na Europa, o fechamento foi negativo, à medida que dirigentes do Banco Central Europeu (BCE) acenam para um relaxamento monetário lento após o corte de juros precificado para a próxima semana.
Por aqui, os comentários do diretor de Política Monetária do Banco Central, Gabriel Galípolo, ontem à noite, reforçando o compromisso com o cumprimento da meta de inflação, somados a sinais do IPCA-
15 de que a alta dos preços deve seguir desacelerando, trouxeram certo alívio à curva de juros pela manhã, porém o movimento técnico favorável não se sustentou até o final da sessão e o Ibovespa
encerrou o dia em queda de 0,58% aos 123.780 pontos, com destaque para a pressão negativa da Vale
e bancos. O volume financeiro da sessão foi de R$ 21,3 bilhões. No câmbio, o dólar recuou 0,35% em
relação ao real, cotado a R$ 5,15.
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