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Os mercados internacionais apresentaram viés de baixa nesta quinta-feira (22), refletindo a aprovação, pela Câmara dos EUA, do projeto tributário proposto pelo governo Trump —medida que pode ampliar o déficit público americano. Além disso, os índices PMI preliminares de maio, divulgados pela S&P Global, superaram as expectativas: tanto o setor de serviços quanto o industrial registraram 52,3 pontos, enquanto o PMI composto avançou para 52,1. Esses resultados reforçam a resiliência da economia norte-americana, mas também aumentam os riscos de pressões inflacionárias.
Por outro lado, declarações do diretor do Federal Reserve (Fed, o BC dos EUA), Christopher Waller, sinalizando a possibilidade de cortes nas taxas de juros no segundo semestre —caso as tarifas comerciais se estabilizem—contribuíram para aliviar os rendimentos dos títulos de renda fixa de dívida pública do governo norte-americano (Treasuries).
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No cenário doméstico, os ministérios do Planejamento e da Fazenda anunciaram um contingenciamento de R$ 31,3 bilhões no primeiro Relatório de Avaliação de Receitas e Despesas de 2025. No entanto, os ativos locais se deterioraram após o anúncio do aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), cujos detalhes serão apresentados em entrevista coletiva pelo ministro Fernando Haddad.
Na sessão, o Ibovespa recuou 0,44%, aos 137.273 pontos, com volume financeiro de R$ 24,7 bilhões. O dólar avançou 0,33% frente ao real, cotado a R$ 5,66, enquanto os juros futuros encerraram o dia com leve viés de baixa.
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