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Nos Estados Unidos, o Índice de Preços ao Consumidor (PCE) de janeiro teve alta mensal de 0,3%, em linha com o esperado, enquanto na leitura anual o indicador permaneceu estável, com avanço de 2,5%. Após a leitura dos dados, o mercado manteve como principal aposta um corte acumulado de 0,5pp pelo Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) em 2025, ao mesmo tempo que junho continuou sendo o mês mais provável para a retomada do ciclo de afrouxamento monetário.
Nos mercados, os rendimentos dos títulos de renda fixa de dívida pública do governo norte-americano (Treasuries) se enfraqueceram, favorecendo a busca por ativos de risco e o consequente avanço dos índices da Europa e de Nova York. Contudo, as bolsas em Wall Street chegaram a negociar em terreno negativo durante a tarde, quando o presidente Donald Trump e seu vice, JD Vance, discutiram em frente às câmeras de TVcom Volodymir Zelensky, presidente ucraniano, e não chegaram a um acordo –o embate encerrou com Trump pedindo que Zelensky se retirasse do Salão Oval.
Aqui no Brasil, a cautela prevaleceu antes do feriado prolongado de Carnaval, com novo avanço dos juros futuros e do dólar, e queda do Ibovespa. Na sessão, o principal índice da B3 recuou 1,60% aos 122.799 pontos, com giro financeiro de R$ 36 bilhões. No câmbio, o dólar teve forte alta de 1,5% em relação ao real, cotado a R$ 5,92.
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