
Após o clima de euforia da véspera, em meio à suspensão de quase todas as tarifas recíprocas pelos Estados Unidos, o sentimento de aversão ao risco voltou a prevalecer nas negociações desta quinta-feira (10). A China, agora definitivamente percebida como o principal alvo das tarifas adotadas por Trump, não dá sinais de que irá ceder à pressão, reforçando um cenário de acirramento da guerra comercial. Nesse contexto, os índices acionários em Nova York voltaram a registrar quedas expressivas.
Enquanto isso, a inflação ao consumidor (CPI) de março nos Estados Unidos, divulgada hoje, mostrou uma queda inesperada antes do impacto do acirramento da guerra comercial, ajudando a retirar prêmio dos rendimentos dos títulos de renda fixa de dívida pública do governo norte-americano (Treasuries). Já na Europa, as bolsas registraram forte recuperação se ajustando ao movimento de alta dos outros mercados na sessão anterior.
Por aqui, com a queda do petróleo, o avanço dos juros futuros com vencimentos médios e longos e o fortalecimento do dólar em relação ao real, o Ibovespa devolveu parte da forte alta de ontem. O principal índice da bolsa brasileira fechou com queda de 1,13%, aos 126.355 pontos com giro financeiro de R$ 25,8 bilhões, enquanto o dólar avançou 0,88% frente ao real, cotado a R$ 5,90.
Publicidade
Conteúdos e análises exclusivas para ajudar você a investir. Faça seu cadastro na Ágora Investimentos
Confira todos os vídeos e podcasts diários produzidos pela Ágora Investimentos.
Publicidade