Em dia de agenda esvaziada e período de silêncio do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) e do Banco Central Europeu, as atenções nesta segunda-feira (9) se voltaram para a China. O gigante asiático se comprometeu a implementar uma política fiscal “mais proativa” e uma postura monetária “moderadamente frouxa” em 2025, além de sinalizar uma forte intenção de impulsionar o consumo, melhorar a eficiência dos investimentos e adotar medidas para estabilizar o setor imobiliário, dando um novo impulso para o minério de ferro e petróleo.
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Nas bolsas, após avanço firme do Hang Seng e da maioria dos índices da Europa, a sessão em Nova York foi negativa em meio ao leve avanço dos rendimentos dos títulos de renda fixa de dívida pública do governo norte-americano (Treasuries) e do dólar em escala global, antes dos importantes dados de inflação que serão divulgados na quarta e quinta-feira.
Por aqui, após o forte recuo na última sexta-feira (6), o Ibovespa encontrou espaço para uma importante recuperação, apoiado essencialmente por ações ligadas a commodities. No entanto, o fôlego seguiu limitado por preocupações com o cenário fiscal, evidenciadas mais uma vez pela piora das expectativas de inflação e juros no relatório Focus. Na sessão, o principal índice da B3 subiu 1,00% aos 127.210 pontos, com giro financeiro de R$ 21 bilhões, enquanto o dólar avançou 0,20% frente ao real, cotado a R$ 6,08. Nos juros futuros, o movimento foi novamente de alta generalizada ao longo dos vencimentos.
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