
Ouça aqui o fechamento de mercado no Spotify
A semana começou com os mercados globais operando sob liquidez reduzida, reflexo do feriado do Dia do Trabalho nos Estados Unidos, que manteve as bolsas americanas fechadas. Na Europa, os principais índices encerraram o dia com leve viés positivo, sustentados por dados industriais acima das expectativas, enquanto investidores seguem atentos às negociações sobre tarifas comerciais e à trajetória de recuperação econômica do bloco.
Na Ásia, as bolsas chinesas fecharam em alta, impulsionadas por indicadores positivos de atividade e otimismo no setor de tecnologia, apesar das incertezas quanto à sustentabilidade do crescimento. No cenário doméstico, o Ibovespa não conseguiu manter o ímpeto observado em agosto e fechou em leve queda, pressionado pela cautela com o quadro fiscal — mesmo diante da alta do petróleo.
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O principal índice da B3 recuou 0,10%, aos 141.283 pontos, com volume financeiro de R$ 11,9 bilhões. No mercado de câmbio, o dólar avançou 0,33% frente ao real, cotado a R$ 5,44, refletindo preocupações com as premissas do orçamento de 2026 e o ambiente de baixa liquidez global. Os juros futuros médios e longos também subiram, acompanhando o movimento da moeda americana e reforçando a percepção de risco. Os investidores voltam suas atenções para a divulgação do PIB brasileiro nesta terça-feira e para o relatório de emprego (payroll) nos Estados Unidos na sexta-feira — ambos considerados determinantes para calibrar as expectativas em relação aos próximos passos da política monetária, tanto no Brasil quanto no cenário internacional.
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