O Banco Central Europeu (BCE) optou pela manutenção da taxa de juros de referência na zona do euro nesta quinta-feira (18), conforme o esperado. Em coletiva de imprensa, a presidente da autoridade monetária, Christine Lagarde, evitou prever próximos passos, afirmando que a decisão de setembro está em aberto e será dependente de dados – embora tenha sinalizado confiança nas previsões de retorno da inflação a 2%.
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Diante deste cenário, as bolsas da Europa encerraram o dia mistas. Nos Estados Unidos, o relatório semanal de pedidos de auxílio-desemprego trouxe números bem acima do esperado, reforçando a expectativa de flexibilização monetária no país e, ao mesmo tempo, acendendo um alerta em relação ao ritmo da atividade econômica. Por lá, a sessão foi de forte aversão ao risco, com avanço dos juros futuros, fortalecimento do dólar em escala global e queda dos índices de Nova York.
No Brasil, além do recuo das bolsas americanas, as persistentes incertezas fiscais embalaram a realização de lucros no mercado doméstico. Na sessão de hoje, o Ibovespa apresentou queda de 1,39% aos 127.652 pontos com giro financeiro de R$ 19,9 bilhões.
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No câmbio, o dólar teve avanço de 1,90% frente ao real, cotado a R$ 5,59, enquanto nos juros, o movimento foi de forte alta em todos os vencimentos, em meio à preocupação renovada dos investidores em relação ao cumprimento das regras do arcabouço fiscal antes da divulgação do relatório bimestral de receitas e despesas na próxima segunda-feira.
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