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Fechamento de Mercado: Ibovespa recua, enquanto NY bate novas máximas

Queda da Bolsa brasileira foi minimizada pelo desempenho positivo do petróleo e do minério de ferro

Nesta quarta-feira (2) a combinação de dados fracos do mercado de trabalho nos EUA e as expectativas em torno das negociações comerciais conduzidas por Donald Trump deram algum fôlego aos mercados no exterior – a exceção ficou para os índices Dow Jones, nos EUA, e FTSE em Londres que fecharam levemente negativos, enquanto S&P 500 e Nasdaq renovaram máximas de fechamento. A inesperada eliminação de empregos no setor privado americano sinalizou uma possível desaceleração da atividade e alívio inflacionário, que pode abrir espaço para o esperado corte de juros do Federal Reserve (Fed, o BC dos EUA).

Assim, o payroll (relatório dos EUA sobre folha de pagamento de setores não-agrícolas do país) que será conhecido excepcionalmente nesta quinta-feira (3), ficará no foco para consolidar, ou não, estes sinais benignos para a condução da política monetária. Contudo, os rendimentos dos títulos de renda fixa de dívida pública do governo norte-americano (Treasuries) mantiveram a trajetória de alta iniciada na véspera, enquanto o dólar ficou praticamente estável quando comparado com outras moedas fortes.

No Brasil, o Ibovespa recuou 0,36% aos 139.051 pontos, com giro financeiro de R$ 24 bilhões, à despeito da sessão positiva para os contratos futuros de minério de ferro e petróleo. Importa dizer, que para a commodity metálica o impulso veio das falas do governo chinês de intervir contra competições “desordenadas” Desta forma, as companhias siderúrgicas, bem como a ale, puxaram a fileira das principais altas da sessão. Para a commodity energética, a expectativa para a reunião da Opep+, no próximo domingo, foi o que motivou os ganhos em cerca de 3%. Isto posto, Petrobras e outros nomes do setor também avançaram. Não fossem estes movimentos, o movimento de realização de lucros e
ajustes técnicos, típicos em um começo de semestre, poderiam ser mais intensos para o índice brasileiro.

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Por fim, a dinâmica da bolsa local também refletiu os efeitos da recorrente preocupação com o cenário fiscal, além da leitura da Pesquisa Industrial Mensal (PIM) que mostrou uma queda na produção industrial em linha com as expectativa para os dados de maio – embora a revisão para uma queda também na leitura de abril, tenha colocado o setor em dois meses seguidos de contração da atividade. Logo, o dia foi de avanço dos vencimentos médios e longos na curva dos DIs, após o fechamento recente nos vértices.

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