A agenda recheada de indicadores macroeconômicos nos Estados Unidos atraiu atenção do mercado nesta quinta-feira (22), enquanto os investidores aguardam discurso do presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA), Jerome Powell, no Simpósio de Jackson Hole amanhã.
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Por lá, uma nova rodada dedados de atividade, emprego, indústria, serviços e moradias teve nuances divergentes ao mostrar resiliência em alguns setores da economia, mas indicar deterioração em outros. Além disso, comentários cuidadosos de dirigentes do Fed sobre uma redução gradual dos juros ajudaram a trazer cautela para os mercados, impulsionando os rendimentos dos Treasuries (títulos de renda fixa de dívida pública do governo norte-americano), fortalecendo o dólar em escala global e pressionando os índices acionários de Nova York.
Na Europa, as bolsas encerraram o dia exibindo comportamento mistoe pouco ímpeto, apesar de dados de atividade (PMIs) melhores na região.
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No Brasil, o Ibovespa recuou praticamente desde a abertura, com os investidores aproveitando o ambiente global de ajuste para realizar parcialmente os lucros recentes.
No câmbio, o dólar apresentou forte avanço (+1,98%, aos R$ 5,59), impulsionando os juros futuros –movimento em linha com o observado nos Treasuries. Ao término da sessão, o Ibovespa tinha queda de 0,95%, aos 135.173 pontos e volume financeiro de R$ 22 bilhões.
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