A última sessão da semana trouxe indicadores econômicos importantes, mas sem grandes surpresas. Mais cedo nesta sexta-feira (26), na Europa, foi conhecido o índice de confiança do consumidor da Alemanha que veio mais fraco do que o esperado, porém a temporada de balanços compensou e levou as bolsas por lá para território positivo.
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Nos Estados Unidos, foi conhecido o índice de inflação PCE, que veio em linha com as expectativas do mercado e acabou tendo impacto limitado nas perspectivas de juros na maior economia do mundo. Em geral, investidores seguem precificando que o início dos cortes nos Fed Funds, como é chamada a taxa básica de juros da economia americana, deve acontecer em maio.
Nas bolsas de Nova York, após uma série de altas sequenciais, o dia foi relativamente morno e os índices ficaram próximos da estabilidade.
Cenário doméstico
No Brasil, foi divulgado pela manhã o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15, uma prévia do IPCA), que veio abaixo do esperado, reforçando a expectativa do mercado de um corte de 0,5 ponto porcentual da Selic na próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC), que acontecerá na próxima quarta-feira (31).
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Com o cenário mais benigno do ponto de vista da inflação, os juros futuros também recuaram, beneficiando o Ibovespa. Entre as blue chips (maiores empresas da Bolsa), o dia foi de recuperação para as ações da Vale (VALE3) e nova alta e recorde histórico para os papéis da Petrobras (PETR3; PETR4).
Neste ambiente, o Ibovespa encerrou o dia com ganhos de 0,62%, aos 128.967 pontos e giro financeiro deR$ 17,8 bilhões. Na semana, a Bolsa teve alta de 1,04%
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