
Os mercados internacionais encerraram a sessão desta sexta-feira com viés misto, em meio à expectativa pela reunião entre o presidente americano, Donald Trump, e o chefe de Estado, Vladimir Putin, que pode sinalizar um cessar-fogo na guerra da Ucrânia.
A possibilidade de distensão geopolítica pressionou o petróleo para baixo, enquanto os juros dos Treasuries (títulos de dívida emitidos pelo governo norte americano) subiram e o dólar perdeu força globalmente, refletindo apostas em cortes moderados de juros pelo Federal Reserve (Fed, o banco central americano).
Os dados econômicos dos EUA vieram mistos — com vendas no varejo acima do esperado e produção industrial abaixo — reforçando a cautela dos investidores quanto à condução da política monetária americana.
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No Brasil, o dólar recuou abaixo do patamar dos R$ 5,40, acompanhando a desvalorização global da moeda americana frente a divisas principais. A curva de juros futuros também cedeu, mesmo diante das persistentes preocupações fiscais, com o mercado ainda precificando o início do ciclo de cortes da taxa básica de juros Selic apenas em 2026.
Já o Ibovespa – o principal índice da B3, a Bolsa de Valores brasileira – fechou em leve baixa, pressionado novamente pelo desempenho negativo do setor de Materiais Básicos, especialmente ações ligadas a commodities (matérias-primas).
Em contrapartida, os setores Financeiro e de Consumo mostraram resiliência e ajudaram a limitar as perdas do índice, em meio à volatilidade provocada pelos resultados corporativos.
O principal índice da B3 encerrou com queda de 0,01%, aos 136.341 pontos, com giro financeiro de R$ 24,6 bilhões. No câmbio, o dólar caiu 0,35% frente ao real, cotado a R$ 5,39.
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