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Os mercados internacionais começaram o dia em tom positivo, sustentados pela expectativa de corte de juros nos Estados Unidos, mas perderam força após a coletiva do presidente do Federal Reserve, Jerome Powell.
O Fed confirmou a redução de 0,25 ponto percentual na taxa básica, porém sinalizou que novos cortes não são garantidos e que o movimento de redução da carteira de títulos será encerrado em dezembro, destacando que o crescimento da economia dos EUA pode estar mais forte do que o esperado.
A mudança de discurso levou os juros dos Treasuries a acelerar a alta e o dólar a ganhar força frente às principais moedas. As bolsas de Nova York apagaram os ganhos iniciais e encerraram a sessão de forma mista, refletindo maior cautela dos investidores.
Entre as commodities, o petróleo manteve leve alta, enquanto o minério de ferro avançou cerca de 2% em Dalian, sustentando perspectivas positivas para a demanda.
No Brasil, o Ibovespa conseguiu manter o viés positivo e encerrou a sessão em nova máxima histórica de fechamento, apoiado pelo desempenho do setor financeiro e pela valorização das commodities. Resultados corporativos robustos e dados de crédito de setembro, que mostraram resiliência da atividade e estabilização da inadimplência, ajudaram a sustentar o movimento.
O Ibovespa subiu 0,82%, aos 148.633 pontos, com giro financeiro de R$ 23,5 bilhões, enquanto o dólar fechou estável, cotado a R$ 5,36. Diferentemente do início da sessão, os juros futuros também avançaram, acompanhando a pressão externa após as declarações do Fed.
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