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As bolsas internacionais fecharam no campo negativo nesta terça-feira (16), refletindo sinais mistos do mercado de trabalho nos EUA e a forte queda do petróleo. O relatório de emprego trouxe criação modesta de vagas e revisões negativas, reforçando expectativas de cortes de juros pelo Federal Reserve (Fed, banco central americano), embora o cenário base siga de manutenção.
Os juros dos Treasuries (títulos de dívida do governo dos EUA), recuaram e o dólar perdeu força frente a pares, enquanto o petróleo ampliou perdas diante das negociações para um possível acordo de paz entre Rússia e Ucrânia, elevando preocupações com excesso de oferta. Na Europa, os índices também cederam, pressionados por ações de energia e defesa.
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No Brasil, o Ibovespa fechou em queda, revertendo quatro sessões consecutivas de ganhos, em meio ao tom firme da ata do Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom). O documento reforçou a estratégia de manter a Selic elevada por um período prolongado, embora reconheça sinais mais favoráveis na dinâmica inflacionária e moderação gradual da atividade.
- Ata do Copom: BC trava os juros no alto e adia cortes da Selic; o que isso indica aos seus investimentos?
Apesar disso, o BC manteve postura vigilante e não descarta nova alta se necessário, enquanto o mercado ainda precifica cortes modestos a partir do primeiro trimestre. Os juros futuros subiram em toda a curva e o dólar avançou contra o real, sustentado por fluxo de saída e incertezas domésticas.
O Ibovespa recuou 2,42%, aos 158.558 pontos, com giro financeiro de R$ 31,4 bilhões, enquanto o dólar avançou 0,76%, cotado a R$ 5,46.
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