Os mercados internacionais operam com viés negativo nesta sexta-feira, refletindo a cautela dos investidores diante da ausência de avanços nas negociações comerciais entre Estados Unidos e parceiros como União Europeia e Japão.
O feriado americano do Dia da Independência retirou parte relevante da liquidez global, enquanto incertezas sobre tarifas e tensões geopolíticas, como as negociações nucleares com o Irã, seguem no radar dos investidores. O petróleo recua antes da reunião da Opep+, e o dólar perde força frente a pares, com destaque para a valorização do ouro.
No Brasil, o Ibovespa iniciou a sessão no campo negativo, mas a decisão do STF, de suspender tanto o aumento do IOF quanto sua revogação pelo Congresso, trouxe alívio momentâneo ao mercado, impulsionando o índice a uma nova máxima intradiária. A medida foi interpretada como um gesto de busca por conciliação institucional, embora o risco fiscal permaneça no radar.
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O dólar opera com leve alta, refletindo ajustes técnicos e compras pontuais, enquanto os juros futuros seguem positivos e próximo a estabilidade, em meio à percepção de manutenção prolongada da Selic e à baixa liquidez da sessão. Entre as ações que compõem o principal benchmark da B3, a Vibra Energia lidera os ganhos, impulsionada por ganho de participação no mercado de etanol.
No setor de commodities, as mineradoras acompanham a leve alta do minério de ferro, enquanto as petroleiras mostram desempenho misto, mesmo com o recuo do petróleo. As 14h10, o Ibovespa avançava 0,25%, negociando aos 141.287, e o dólar operava alta de 0,16%, aos R$ 5,41.
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