Publicidade

Conteúdo Patrocinado . Vídeos

Ibovespa decola com mais uma máxima e queda do dólar e alívio dos juros reforçam otimismo; confira a análise desta terça-feira

Bolsa brasileira iguala sequência histórica de 1994; Braskem, BTG Pactual e ações ligadas ao consumo se destacam

Os mercados no exterior exibem comportamento misto nesta terça-feira (11), refletindo a expectativa de flexibilização monetária nos Estados Unidos. Dados da ADP indicaram perda média de 11.250 vagas no setor privado nas últimas quatro semanas, reforçando sinais de desaceleração econômica. Paralelamente, o Senado americano aprovou um pacote orçamentário para reabrir o governo, reduzindo incertezas fiscais.

Com isso, as apostas de corte de juros pelo Federal Reserve (Fed, o banco central americano) em dezembro avançaram para 69,4%, pressionando o dólar globalmente e sustentando o apetite por risco — enquanto o feriado do Dia dos Veteranos mantém os mercados de Treasuries(títulos públicos dos EUA) fechados. Nas bolsas, Nasdaq e S&P 500 recuam sob pressão do setor de tecnologia, ao passo que o Dow Jones e as principais praças europeias sobem apoiadas por um ambiente macroeconômico mais favorável.

No Brasil, o tom mais suave da ata do Comitê de Política Monetária (Copom) e o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de outubro abaixo do esperado reforçam a perspectiva de cortes na Selic já em janeiro, impulsionando os ativos locais.

Por volta das 14h, o Ibovespa subia 1,48%, aos 157.552 pontos, marcando a 15ª alta consecutiva, sequência que iguala o recorde histórico registrado em 1994. O dólar recuava 0,69%, cotado a R$ 5,27. Os juros futuros cedem em toda a curva e o cenário de desinflação, aliado à manutenção da Selic em patamar elevado, sustenta o otimismo no mercado doméstico.

Entre as ações que compõem o Ibovespa…

Os destaques positivos ficam com Braskem (BRKM5), que dispara após firmar acordo com o Estado de Alagoas, reduzindo riscos relevantes para a tese. BTG Pactual (BPAC11) também avança com lucro recorde e receitas acima das projeções, enquanto empresas ligadas ao consumo, como Magazine Luiza (MGLU3) e Cyrela (CYRE3), sobem com a queda dos juros futuros.

No lado negativo, Natura (NATU3) recua fortemente após apresentar resultados fracos e sinalizar dificuldades operacionais. O movimento geral é reforçado pelo fluxo para renda variável, que sustenta altas em bancos, varejistas e construtoras.

Encontrou algum erro? Entre em contato

O que este conteúdo fez por você?

Publicidade

Últimas: Vídeos

X

Publicidade