
Os mercados internacionais operam sem direção única nesta terça-feira (23), com investidores à espera do discurso do presidente do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell, enquanto digerem dados mistos de atividade nos Estados Unidos e na Europa.
Nos EUA, os PMIs preliminares de setembro vieram abaixo do esperado, indicando desaceleração da economia e reforçando a expectativa de novos cortes de juros. Esse cenário contribuiu para o enfraquecimento dos Treasuries e do dólar no exterior. O petróleo avança apoiado por tensões geopolíticas, enquanto o ouro renova máximas.
No Brasil, o Ibovespa renovou recorde histórico, sustentado pela percepção de redução do risco político-comercial. A ata do Copom também trouxe alívio aos ativos locais: o Banco Central manteve tom vigilante, mas sem endurecer o discurso, o que levou parte do mercado a revisar projeções para cortes da Selic em 2026.
Por volta das 13h50, o índice subia 1,37%, aos 147.062 pontos, enquanto o dólar caía 0,93%, a R$ 5,29.
Entre as ações, bancos, Petrobras (PETR3; PETR4) e Vale (VALE3) lideram os ganhos, acompanhados pelo fluxo estrangeiro. A Cosan (CSAN3) se destaca na ponta positiva após anunciar aumento de capital, revertendo perdas da véspera. No setor de commodities, siderúrgicas avançam apesar da queda do minério de ferro, apoiadas por dados de exportação. Já a Yduqs (YDUQ3) recua após mudanças inesperadas na gestão, e a MBRF (MBRF3) estreia em queda na B3.
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