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No exterior, os mercados acionários encerraram a terça-feira (11) com viés positivo, apoiados pela expectativa de flexibilização monetária nos Estados Unidos. Dados de emprego do setor privado (ADP) reforçaram sinais de desaceleração econômica, e a aprovação de um pacote orçamentário pelo Senado americano reduziu incertezas fiscais. Com isso, as apostas de corte de juros pelo Fed em dezembro ganharam força, pressionando o dólar globalmente e sustentando o apetite por risco.
O feriado do Dia dos Veteranos manteve os mercados de Treasuries fechados. As principais bolsas globais avançaram, enquanto o índice Nasdaq foi pressionado pelo desempenho mais fraco das empresas de tecnologia.
No Brasil, o tom mais suave da ata do Copom e o IPCA de outubro abaixo do esperado reforçaram a perspectiva de cortes na Selic já no início de 2026, sustentando o otimismo nos ativos locais. O Ibovespa avançou 1,60%, aos 157.749 pontos, com giro financeiro de R$ 35 bilhões, e confirmou a 15ª valorização consecutiva, igualando o mais longo rali da história registrado em 1994. O dólar recuou 0,64% frente ao real, cotado a R$ 5,27, enquanto os juros futuros cederam em toda a curva.
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