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Os mercados internacionais encerraram a sessão com comportamento misto. Nos Estados Unidos, investidores mantiveram cautela à espera de indicadores relevantes, como o payroll e a inflação ao consumidor, que serão divulgados nos próximos dias e devem calibrar apostas para cortes adicionais de juros em 2026. Esse cenário contribuiu para a queda dos rendimentos dos Treasuries e para um dólar mais fraco frente às principais moedas. Na Europa, os índices fecharam em alta, apoiados pelas expectativas em torno das decisões de política monetária do Banco Central Europeu (BCE) e do Banco da Inglaterra (BoE), previstas para quinta-feira. Entre as commodities, o petróleo recuou diante de sinais de maior oferta e avanços diplomáticos.
No Brasil, o Ibovespa avançou 1,07%, aos 162.482 pontos, com giro financeiro de R$ 23 bilhões, apoiado pelo movimento global e pela percepção de que o Comitê de Política Monetária (Copom) poderá iniciar cortes na Selic em breve, o IBC-Br de outubro caiu 0,25%, frustrando expectativas de alta e reforçando sinais de desaceleração da atividade, enquanto o Focus trouxe revisões baixistas para inflação e Selic nos próximos anos. A queda das taxas futuras refletiu esse quadro de menor pressão inflacionária e expectativa de flexibilização monetária. Já o dólar encerrou no campo positivo, com alta de 0,21%, cotado a R$ 5,42, em meio à cautela dos investidores antes das decisões sobre juros no exterior nesta semana, especialmente no Japão, onde o presidente do Banco Central, Kazuo Ueda, tem sinalizado aperto monetário, o movimento que tende a restringir o fluxo global de capitais e adiciona volatilidade às moedas emergentes.
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