
Ouça aqui o fechamento de mercado no Spotify
Os mercados internacionais encerraram a sessão desta quarta-feira (13) novamente em alta, impulsionados pela expectativa de flexibilização monetária nos Estados Unidos.
A sinalização do secretário do Tesouro, Scott Bessent, sobre uma “boa possibilidade” de corte de 0,5 ponto percentual na taxa básica pelo Federal Reserve (Fed, o banco central americano) em setembro animou os investidores — especialmente após o dado de inflação ao consumidor (CPI) considerado comportado divulgado na véspera.
Com isso, os índices em Nova York renovaram máximas, os juros dos Treasuries (títulos de dívida emitidos pelo governo norte-americano) recuaram e o dólar perdeu força.
Publicidade
Conteúdos e análises exclusivas para ajudar você a investir. Faça seu cadastro na Ágora Investimentos
Na Europa, o otimismo com possíveis avanços diplomáticos entre o presidente americano, Donald Trump, e o chefe de Estado russo, Vladimir Putin, sobre o conflito na Ucrânia também favoreceu o apetite por risco, mesmo diante da queda do petróleo, pressionado por expectativas de superávit na oferta global.
No Brasil, o Ibovespa – principal índice da Bolsa de Valores brasileira – recuou, pressionado pela realização de lucros após a forte alta da véspera e pela decepção com os dados de vendas no varejo, que reforçaram o cenário de desaceleração econômica. O dólar corrigiu parte da queda anterior, enquanto os juros futuros, que chegaram a cair pela manhã, encerraram mistos.
O principal índice da B3 recuou 0,89%, aos 136.687 pontos, com giro financeiro de R$ 23 bilhões. Já o dólar avançou 0,27% frente ao real, cotado a R$ 5,40.
Confira todos os vídeos e podcasts diários produzidos pela Ágora Investimentos.
Publicidade