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- Que a sigla ESG chegou para ficar, o mercado já sabe. Mas engana-se quem pensa que essa discussão ficará restritas às grandes companhias
- Para Rachel Maia, ex-CEO da Lacoste e Pandora, a discussão de diversidade é o novo propósito do mercado e deve transformar os modelos de negócio
Que a sigla ESG (Enviroment, social and governance) chegou para ficar, o mercado já sabe. Mas engana-se quem pensa que as discussões de sustentabilidade ambiental, social e governança corporativa vão ficar restritas às grandes companhias. É o que defende a executiva Rachel Maia, ex-CEO da Lacoste e Pandora, e primeira mulher negra a ocupar um cargo de CEO no Brasil.
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“Se nós estamos consumindo de uma marca, ela precisa ter algo em comum com o meu ser. Esse é o propósito do mercado hoje. Não é porque você é influenciador que você não precisa saber de ESG”, defendeu Maia no FIRE Festival, evento promovido pela Hotmart em Belo Horizonte. Veja mais na cobertura feita pelo E-Investidor.
No sábado (3), a empresária falou com uma audiência de creators – os criadores de conteúdo digital – sobre a importância de se posicionar pela pluralidade de ideias e fazer a própria parte para um mundo mais diverso e inclusivo com questões sociais. O desafio atual, na visão da executiva, é entender como é possível engajar aquilo que não é igual, para que a sociedade e o mercado se adequem à transformação que o ESG coloca em jogo.
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“Sustentabilidade é muito mais que o ambiental, ela traz hoje um pilar social. Não podemos falar de estratégia sem falar de pessoas. Antes, as empresas só falavam do ganho auferido, hoje temos que falar do ganho, das pessoas que contratamos e a forma como elas levaram a mensagem para o consumidor final e o quanto isso deu de retorno”, disse Maia.
Entendendo a importância do tema, o E-Investidor lançou uma série especial para abordar as oportunidades ESG na Bolsa de Valores brasileira. No primeiro episódio, a entrevista é com o presidente da B3, Gilson Finkelstain; confira.