No início de novembro, o Senado Federal aprovou o texto de autonomia do Banco Central.
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Agora, é preciso que a Câmara aprove, também, o texto para que a independência entre em vigor.
Há muitas dúvidas e desinformações sobre a autonomia do BC.
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Ao contrário do que muita gente diz e pensa, esse não é um movimento para entregar o BC aos banqueiros.
O presidente do BC passa a ser escolhido pela sua capacidade técnica, com aprovação do Congresso e sem qualquer ligação com o período eleitoral.
Com isso, o presidente do Banco Central tem maior liberdade e não fica com a sombra de uma possível interferência política em todas as suas decisões.
Um exemplo: de que a taxa Selic subiu ou caiu para satisfazer o desejo do governo federal e não em benefício do País.
O que se busca é blindar o Banco Central, que deixa de ser vinculado ao Ministério da Economia.
Lembrando que cabe ao Banco Central cuidar da taxa básica de juros para que a inflação permaneça próxima à meta.
Eu sou o Márcio Kroehn, editor-chefe do Portal E-Investidor, e esse foi o Minuto E-Investidor de hoje.
Até o próximo.