Os mercados globais operam sem direção única e com fôlego limitado nesta quarta-feira (10), em compasso de espera pela decisão do banco central dos EUA (Federal Reserve), prevista para esta tarde, com expectativa majoritária de corte de 0,25 ponto percentual. O foco, porém, recai sobre o tom do comunicado e as projeções para 2026, diante de sinais mistos da economia americana e possível dissenso interno no Fomc. Em paralelo, os Treasuries recuam e o dólar mostra leve fraqueza frente a pares. Entre as commodities, petróleo e ouro cedem, na contramão do avanço de 1,85% do minério de ferro em Dalian.
Por aqui, às 14h30, o Ibovespa subia 0,18%, aos 158.272 pontos, apoiado pelas ações ligadas ao minério de ferro, apesar da pressão dos juros futuros, que avançam após IPCA de novembro (+0,18%) sinalizar persistência nos serviços e reforçar postura firme do BC. O dólar também subia 0,68%, cotado a R$ 5,47, refletindo incertezas políticas, principalmente.
Entre as ações do Ibovespa, o setor de siderurgia lidera os ganhos, impulsionado pela alta do minério e rumores sobre maior taxação de importações, com CSN (CSNA3) e Usiminas (USIM5) avançando mais de 3%, enquanto Vale (VALE3) também sobe. Petrobras (PETR3; PETR4) acompanha a queda do petróleo. Fora do índice, Petz (PETZ3) reage positivamente à expectativa de aprovação da fusão com a Cobasi pelo Cade.
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