A sessão desta terça-feira (2) é mista para as principais bolsas globais. Nos Estados Unidos, dados de abertura de vagas de trabalho vieram acima do esperado, ao mesmo tempo em que o presidente do Banco Central americano, Jerome Powell, reforçou a necessidade de manter juros restritivos, apesar do progresso na desinflação. Neste ambiente, os juros dos Treasuries operam em queda no início da tarde e as bolsas de Nova York oscilam próximas da estabilidade.
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Na Europa, a persistência da inflação de serviços na zona do euro afastou a possibilidade de novos cortes de juros pelo Banco Central Europeu (BCE) para setembro, e as bolsas encerraram a sessão majoritariamente em queda.
Por aqui, em meio a um novo e firme avanço do dólar em relação ao real, a sessão é novamente de cautela no mercado de juros, com crescentes preocupações em relação à deterioração fiscal que elevam o risco de aperto monetário este ano. A curva doméstica de juros precificava no início da tarde 84% de chance de alta da Selic na próxima reunião do Copom no dia 31 de julho, enquanto a precificação para a taxa básica de juros ao final de 2024 subiu para 11,63% – dos atuais 10,5%.
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No entanto, a força das commodities e o cenário mais ameno no exterior contrapõe a deterioração técnica, e o Ibovespa iniciava a tarde próximo da estabilidade. Às 13h35, o principal índice da B3 caia 0,13% aos 124.560 pontos, na mínima do dia, enquanto o dólar avançava 0,75%, cotado a R$ 5,69.
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