O relatório mensal de empregos dos Estados Unidos trouxe números abaixo do esperado na geração de vagas (175 x expectativa de 225 mil) e no avanço dos salários em abril (0,2% x estimativa de 0,3%), com alta na taxa do desemprego (de 3,8% da leitura anterior para 3,9%), o que reforçou expectativas no mercado de que o relaxamento monetário pelo Federal Reserve (Fed) comece em setembro.
Nos mercados, o dólar e os juros dos Treasuries apresentam forte queda, e as bolsas de Nova York ganham novo impulso. O mercado acionário americano reage também a balanços, com a Apple em destaque após superar expectativas para o lucro líquido. Nas praças europeias, o payroll igualmente ajudou e Londres renovou máxima histórica intraday, com as bolsas encerrando o dia em forte alta.
Em linha com o movimento de descompressão observado nos Treasuries, os juros futuros do Brasil também despencam, apoiando um forte movimento de apetite ao risco na última sessão da semana.
Além da melhora do humor no exterior, as apostas para a Selic refletem também o resultado abaixo do esperado da produção industrial brasileira. Por outro lado, Petrobras e Vale limitam o desempenho do Ibovespa.
Às 13h42, o Ibovespa subia 1,13% aos 128.553 pontos, com recuo de 0,87% do dólar frente ao real, cotado a R$ 5,07.
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