A divulgação de indicadores negativos sobre a economia dos Estados Unidos, apontando aumento maior que o esperado nos pedidos de seguro-desemprego e déficit comercial acima do previsto no país, mitigou – ao menos temporariamente – a preocupação dos investidores com a possibilidade de os juros americanos permanecerem altos por mais tempo, fator que vinha gerando aversão ao risco nos mercados globais desde o fim da semana passada.
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Neste sentido, após uma abertura em alta, os juros dos Treasuries operam com leve viés negativo neste início de tarde enquanto o dólar perde fôlego em relação a moedas fortes e ao real. Já no mercado de ações, os índices de Nova York avançam apoiados também por notícias corporativas, e na Europa o fechamento foi majoritariamente positivo, após a ata do Banco Central Europeu (BCE) mostrar que a justificativa para cortar juros está se fortalecendo, ampliando o otimismo dos investidores em relação a corte de juros em junho.
Por aqui, apesar do dia negativo para petróleo e minério de ferro, o otimismo observado no exterior influencia o comportamento dos juros futuros e favorece o apetite ao risco na sessão. Às 13h53, o Ibovespa subia 1,59% aos 129.365 pontos, com relatos de entrada de fluxo estrangeiro e expectativa de que o giro financeiro dobre em relação à média diária de cerca de R$ 17 milhões. No campo corporativo, destaque para a alta das ações da Petrobras, que reagem positivamente ao relato de que há consenso no governo para a distribuição de dividendos extraordinários que haviam sido retidos. No câmbio, o dólar recua 0,55% frente ao real, cotado a R$ 5,01.
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