
Apesar de dados econômicos fracos nos Estados Unidos, os mercados no exterior operam com leve viés positivo. A criação de empregos no setor privado americano ficou muito abaixo do esperado, e o PMI de serviços recuou para território de contração, cenário que reforçou apostas em cortes de juros pelo Federal Reserve, provocando queda dos rendimentos dos Treasuries recuam. Já o dólar perde força globalmente, com o índice DXY recuando aproximadamente 0,50%, e o petróleo cai mesmo após a divulgação de queda nos estoques americanos, refletindo preocupações com a demanda.
No Brasil, o Ibovespa oscila próximo da estabilidade, pressionado pela queda das ações da Petrobras, em meio à desvalorização do petróleo. Enquanto os juros futuros oscilam sem direção definida, o dólar opera estável frente ao real, com investidores atentos ao cenário fiscal e à expectativa de medidas estruturantes. A agenda econômica esvaziada mantém o foco nas articulações políticas e no desempenho das commodities. Entre as ações que compõem o Ibovespa, as ações da Vale sustentam o índice impulsionadas pela valorização do minério de ferro nas bolsas asiáticas, em meio a expectativas de novos investimentos em infraestrutura na China, enquanto Minerva, Petrobras e varejistas recuam. Às 14h, o Ibovespa recuava 0,22%, aos 137.241 pontos, e o dólar apresentava leve alta de 0,06%, a R$ 5,64.
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