Em dia de liquidez reduzida por causa de feriado da Independência dos Estados Unidos, as bolsas da Europa encerraram a sessão em alta, em meio à renovada expectativa por cortes de juros nas economias desenvolvidas e com atenções voltadas para as eleições parlamentares do Reino Unido. Além disso, a ata do Banco Central Europeu (BCE) confirmou uma postura cautelosa em relação à flexibilização monetária, reconhecendo o progresso na desinflação e os riscos associados aos salários elevados.
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No Brasil, a disposição do governo em cortar R$ 25,9 bilhões em despesas do Orçamento do próximo ano, anunciada pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e endossada pelo presidente Lula, trouxe alívio aos ativos domésticos. Essa medida pode ser um catalisador para o cumprimento dos objetivos fiscais. Apesar da redução das expectativas de aumento da taxa Selic nos próximos meses na curva do DI, as apostas para uma elevação na reunião de julho ainda persistem. Isso indica que o mercado está aguardando a efetivação das medidas. Por volta das 13h52, os juros futuros apresentavam queda firme em todos os vencimentos, o dólar recuava 1,26% cotado a R$ 5,49, e o Ibovespa avançava 0,47%, atingindo 126.257 pontos. No índice, a alta é impulsionada principalmente pelos setores cíclicos e bancos, em contrapartida ao recuo das ações ligadas a commodities.
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