Os temores de uma recessão nos Estados Unidos voltaram a penalizar o mercado financeiro nesta segunda-feira . Após tombo das bolsas asiáticas, na esteira de dados do mercado de trabalho americano divulgados na última sexta-feira, as bolsas da Europa encerraram o dia em forte queda enquanto em Nova York os índices caminham para o mesmo caminho. O movimento negativo só não é mais intenso pois indicadores de atividade (PMI) nos Estados Unidos mostraram a atividade de serviços em terreno de expansão (de 48,8 para 51,4), ajudando a amenizar a pressão nos preços dos ativos. Já os rendimentos dos Treasuries que iniciaram o dia em forte queda, mudaram de direção após esfriarem especulações de que o FED poderia antecipar um corte de juros em reunião extraordinária.
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Por aqui, após forte movimento negativo apresentado pela manhã, o Ibovespa busca recuperação. Por volta das 13h40, o principal índice da B3 recuava 0,85% aos 124.783 pontos, se distanciando da mínima da sessão nos 123.073 pontos. No câmbio, dólar avançava 0,69% frente ao real, cotado a R$ 5,75, enquanto nos juros o movimento era de alta moderada em todos os vencimentos. Na agenda doméstica, que ficou em segundo plano, a mediana das projeções para a Selic em 2025 subiu de 9,50% para 9,75% ao ano, segundo a Pesquisa Focus.
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