A promessa de estímulos da China para impulsionar a demanda doméstica em 2024 e socorrer o mercado acionário em dificuldades apoia a forte alta de quase 2% Ibovespa no início da tarde desta terça-feira (6), levando o índice novamente para os 130 mil pontos, com setores de commodities e bancos liderando o desempenho.
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O governo chinês prometeu ações para estimular especialmente os setores automotivos e de eletrodomésticos. Em paralelo, o rendimento dos Treasuries apresenta alívio na sessão, apoiando a descompressão na curva de juros doméstica e favorecendo ainda mais o apetite ao risco. Além disso, o reforço da ata do Comitê de Política Monetária (Copom) de novas quedas de 0,50 ponto porcentual na Selic também foi bem-vista pelo mercado.
No câmbio, a sessão é marcada pela queda do dólar frente ao real e alguns pares emergentes ligados a commodities, em meio a uma realização de lucros moderada após forte subida na véspera. Às 13h30, o dólar recuava 0,58% frente ao real, cotado a R$ 4,95.
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Em Wall Street, os índices americanos trabalhavam próximas da estabilidade e apontando para direções distintas, enquanto na Europa as bolsas avançavam a partir do otimismo com a China, relatório do Banco Central Europeu (BCE) apontando queda nas expectativas de inflação em 12 meses e salto nas encomendas à indústria da Alemanha.
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