A redução dos temores de uma recessão nos Estados Unidos não eliminou completamente a volatilidade dos mercados internacionais, e os investidores ainda seguem sensíveis a quaisquer sinais de preocupação sobre a economia global. Na Europa, por exemplo, as bolsas fecharam o dia majoritariamente no campo negativo reagindo à decepcionante queda de 0,3% das vendas no varejo na zona do euro em junho, frustrando a expectativa dos analistas. Já nos Estados Unidos, após três dias de quedas intensas, o dia por enquanto é de recuperação para os índices de Nova York, com dólar voltando a se valorizar em relação às moedas rivais – inclusive o iene, o que retira pressão sobre a moeda dos países emergentes.
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Por aqui, a possibilidade de aumento da Selic apontada na ata do Comitê de Política Monetária do Banco Central, com apoio unânime dos integrantes do colegiado, deu força às taxas de juros futuras, em particular nos vencimentos mais curtos. Por outro lado, apesar do cenário técnico adverso, o Ibovespa iniciava a tarde em alta, acompanhando o movimento observado em Nova York, apesar da menor magnitude. Por volta das 13h35, o principal índice da B3 subia 0,63% aos 126.058 pontos, enquanto o dólar recuava 1,73% frente ao real, cotado a R$ 5,64.
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