Em dia de agenda esvaziada, a decisão da Arábia Saudita – um dos maiores exportadores mundiais de petróleo – de cortar o preço de venda do barril produzido pela estatal Saudi Aramco pressiona a cotação do Brent e movimenta as ações de empresas ligadas à commodity.
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Nos Estados Unidos, Dow Jones recua em função da exposição à petrolíferas e forte desvalorização da Boeing – após reguladores do país suspenderam os voos com jatos 737 Max-9, enquanto os índices S&P500 e Nasdaq avançam apoiados pelo recuo dos juros dos Treasuries, dada a redução do risco de repique da inflação americana vinda dos preços da energia.
Por aqui, a mediana para inflação para os próximos três anos, segundo o Boletim Focus, permaneceu inalterada, ainda acima do centro das metas de 3%. Enquanto ao longo da semana, as expectativas estão especialmente no IPCA e CPI dos Estados Unidos, índices de preços ao consumidor que devem ajustar nos ajustes das apostas para a política monetária dos dois países.
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Na bolsa, às 13h28, o Ibovespa subia 0,01% aos 132.401 pontos, com recuo do dólar frente ao real de 0,02%, cotado a R$ 4,87. Já nos juros, a curva doméstica trabalhava em alta, destoando do movimento dos juros futuros americanos, em meio aos persistentes riscos fiscais.