A sessão desta quarta-feira é de cautela e pouco apetite ao risco no exterior, após notícias de que o presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, planeja declarar estado de emergência econômica nacional para justificar o lançamento de um novo programa de tarifas – reforçando as expectativas de um ambiente mais inflacionário e, consequentemente, com menor espaço para corte de juros pelo Fed. Além disso, os investidores ainda aguardam a divulgação, nesta tarde, da ata da última reunião do Banco Central americano. Neste contexto, o dólar (DXY) apresenta alta firme em escala global, os rendimentos dos Treasuries operam próximos da estabilidade, enquanto os índices de Nova York têm leve viés de alta. Na Europa, o fechamento das bolsas foi negativo com deterioração do setor de tecnologia e piora dos juros futuros.
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Por aqui, após duas sessões de recuperação, o pessimismo voltou a dar o tom aos negócios no Ibovespa em meio ao ambiente desafiador no exterior e manutenção das incertezas fiscais pelo doméstico – ainda que os juros futuros operem com leve viés de baixa neste início de tarde. Por volta das 14h10, o principal índice da B3 caia 1,20% aos 119.717 pontos, enquanto o dólar avançava 0,49% frente ao real, cotado a R$ 6,13.
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