O início da semana é de cautela nas principais bolsas globais, com investidores balanceando as apostas para os dados de inflação que serão divulgados nos próximos dias, além do início da temporada de balanços nos Estados Unidos, e atentos aos discursos das principais autoridades monetárias. Com dólar estável em escala global, os juros futuros no mercado norte-americano operam com viés de alta na maioria dos vencimentos, enquanto os índices acionários apresentam sinais mistos e com amplitude limitada. Já na Europa, as bolsas encerraram o dia sem direção única, refletindo um cenário geopolítico incerto, com um parlamento francês fragmentado após as eleições, além da nova composição do governo no Reino Unido. Entre as commodities, o minério de ferro recuou 1,45% nesta madrugada em Dalian, corrigindo parcialmente a alta da semana passada com investidores questionando a continuidade da recuperação do setor imobiliário chinês. Já o petróleo amplia as perdas da última sessão.
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Por aqui, diante da ausência de notícias relevantes, o leve aumento das expectativas de inflação apresentado no Boletim Focus ganhou protagonismo, apoiando o viés de alta para o dólar e juros futuros. Enquanto na bolsa, a manhã foi marcada por realização parcial das últimas cinco altas seguidas do Ibovespa, em movimento favorecido pela queda das commodities e de papéis ligados ao ciclo econômico. Por outro lado, o anúncio de aumento nos preços da gasolina pela Petrobras aliviava o índice. Por volta das 13h34, o principal índice da B3 operava próximo da estabilidade, com queda de 0,07% aos 126.176 pontos. No câmbio, o dólar subia 0,01%, cotado a R$ 5,46.
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