Em nova sessão escassa em termos de indicadores econômicos, a cautela voltou a predominar nos mercados estrangeiros, enquanto investidores se posicionam para a divulgação amanhã da ata do FED e da inflação ao consumidor (CPI), que deve jogar luz sobre o argumento do presidente do FED, Jerome Powell, de que as leituras mais firmes de janeiro e fevereiro podem ter representado um mero solavanco na trajetória de desinflação.
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O cenário de aversão ao risco apagou o ímpeto positivo das bolsas de Nova York e acelerou as perdas na Europa, apesar do recuo apresentado pelos rendimentos dos Treasuries – a partir de um aumento da demanda por ativos seguros. Já o petróleo se firma no campo negativo, em meio às incertezas no oriente médio.
No Brasil, apesar da queda das bolsas americanas, o Ibovespa sobe pelo segundo dia consecutivo e se aproxima da marca dos 130 mil pontos. A alta do índice é sustentada principalmente pelos ativos sensíveis à curva de juros e com exposição à atividade doméstica, na esteira do alívio observado na curva a termo. Apesar do forte avanço de mais de 5% do minério nesta madrugada, as ações da Vale recuam em movimento de realização de lucros após forte alta na véspera. Às 13h12, o Ibovespa subia 0,57% aos 129.598 pontos, com recuo do dólar frente ao real de 0,54%, cotado a R$ 5,00.
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