A aceleração do índice de preços ao consumidor (CPI) dos EUA fez os investidores postergarem de junho para setembro a aposta para a data de início do ciclo de relaxamento monetário pelo Federal Reserve (Fed). Os investidores também descartaram um dos três cortes de juros esperados para 2024, agora precificando uma redução acumulada de apenas 50 pontos-base (ou duas baixas de 25 pontos-base).
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Desta forma, os rendimentos dos Treasuries – que iniciaram o dia em queda – viraram para cima e alcançaram os maiores níveis desde novembro do ano passado, enquanto o dólar firmou alta ante moedas rivais. Nas bolsas, os índices de Nova York recuavam mais de 1% neste início de tarde, enquanto na Europa o fechamento foi misto.
Por aqui, o IPCA de março perto do piso das estimativas traz algum alento, porém a visão de que os juros elevados por mais tempo nos EUA podem limitar o Banco Central na redução da Selic pressiona a curva a termo do Brasil e penaliza o Ibovespa. Às 13h42, o Ibovespa caia 1,22% aos 128.309 pontos, com avanço do dólar frente ao real de 1,38%, cotado a R$ 5,08. Agora, o mercado deve acompanhar a fala do presidente do BC, Roberto Campos Neto, nesta tarde além da ata do Fed que será divulgada às 15h.
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