
Após o alívio e a recuperação dos mercados na véspera, devido à suspensão de quase todas as tarifas recíprocas pelos Estados Unidos, a cautela volta a prevalecer nas negociações desta quinta-feira. A China, agora definitivamente percebida como o principal alvo das tarifas adotadas por Trump, não dá sinais de que irá ceder à pressão, reforçando um cenário de acirramento da guerra comercial. Nesse contexto, o índice de volatilidade VIX voltou a subir, os índices de Nova York recuam, enquanto as bolsas da Europa se ajustaram em alta ao movimento que “ficaram de fora” ontem.
Em paralelo, a inflação ao consumidor (CPI) de março nos Estados Unidos mostrou uma queda inesperada antes do impacto do acirramento da guerra comercial, ajudando a retirar prêmio dos rendimentos dos Treasuries na sessão.
Por aqui, com a nova e forte queda do petróleo, o avanço dos juros futuros – após o volume de serviços de fevereiro, medido pela PMS, ficar acima do esperado pelo consenso – e o fortalecimento do dólar em relação ao real, o Ibovespa devolve boa parte da forte alta de ontem. Por volta das 13h45, o principal índice da B3 caía 1,88%, aos 125.456 pontos, enquanto o dólar avançava 1,55% frente ao real, cotado a R$ 5,94.
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