Nesta quarta-feira, o presidente do Fed, Jerome Powell, repetiu na Câmara o discurso que fez no Senado na véspera e se esquivou de perguntas sobre política monetária. Com isso, o sentimento de ontem – de que o Banco Central americano está cada vez mais próximo da flexibilização -, permaneceu e pressionou os retornos dos Treasuries e o dólar na primeira parte da sessão. No mercado acionário, as techs seguem conduzindo os índices Nasdaq e S&P500 a novas máximas históricas, ao mesmo tempo que o Dow Jones também avançava. Já na Europa, o dia também foi de alta, recuperando as perdas de ontem geradas por incertezas política na França. Entre as commodities, após novo recuo do minério de ferro nesta madrugada, o petróleo iniciava a tarde com alta de quase 1%, após o Departamento de Energia (DoE) dos EUA anunciar queda nos estoques maior do que o esperado.
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Por aqui, o aumento de 0,21% no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em junho, menor que o piso das estimativas do mercado, trouxe o elemento macroeconômico que faltava para acalmar os investidores em relação ao próximo movimento da Selic e ajuda no trabalho de remoção de risco da curva de juros – que já estava em andamento após as declarações do governo em defesa do ajuste fiscal. Neste sentido, os vencimento curtos neste momento apagam a possibilidade de aumento do juro básico na próxima reunião do Copom. Apesar do pano de fundo estruturalmente saudável, por volta das 13h30, o Ibovespa subia “apenas” 0,16% aos 127.276 pontos, tecnicamente pressionado por movimento de realização de lucros após sete avanços consecutivos. No câmbio, o ambiente de apetite ao risco mundo a fora provoca novo recuo do dólar em relação ao real, desta vez de 0,17%, cotado a R$ 5,41.
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